Nanã, a yabá anciã da Sabedoria! - Amigurumi
Nanã
Quem é Nanã Buruque: a yabá anciã da Sabedoria!
Por ser uma anciã, Nanã Buruque está presente desde a criação da humanidade. Ela é a “Mãe –Terra Primordial”, dos grãos e dos mortos. É a memória do povo, pois vivenciou toda a magia da concepção do Universo.
Cultuada no Brasil nas religiões de matriz africanas, Nanã Buruque é a Senhora da Criação. Também é chamada de mãe, avó e “Senhora da Morte”, pois é responsável pelos portais de entrada e saída das almas.
Para os povos Jeje (povo africano que habita o Togo, Gana, Benim e regiões vizinhas), Nanã é muitas vezes considerada a divindade suprema (e talvez por isso seja frequentemente descrita como orixá masculino).
Nanã Buruque é uma grande matriarca de muita sabedoria. Representa a velhice, a experiência da vida e os aprendizados mais profundos.
De temperamento brando, acolhe e orienta seus filhos. Muitas vezes, é temida, intransigente e austera. Mas respeitada como a mais velha das Yabás (orixás femininas).
Nanã é responsável pelo portal entre a vida e a morte. Ela limpa a mente dos espíritos desencarnados para que possam se livrar dos sofrimentos da sua jornada, reencarnando sem os rastros da vida anterior. Por isso, quando envelhecemos, ao decorrer dos anos, começamos a perder a memória.
Ela também é a protetora dos doentes, desabrigados, deficientes e idosos.
Senhora de muitos búzios, ela sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza.
Nanã Buruque é chamada de: Nanã Buruku, Nanã Buru, Nanã Boroucou, Anamburucu, Nanamburucu ou Nanã Borodo.
Os domínios de Nanã Buruque são os lagos, mangues, pântanos e os encontros do rio com o mar. Também são a lama, argila e terra molhada, da qual se originou todo ser humano.
Conta a história, que Olorum (criador supremo) deu a Oxalá: o orixá criador a missão de fazer o modelo que daria forma aos humanos.
Oxalá tentou criar o homem com vento, madeira, fogo, azeite, pedra e até vinho… Mas nenhum material parecia maleável o suficiente para esta tarefa. Foi quando Nanã retirou uma porção de barro do fundo do lago em que morava.
Com o barro, Oxalá conseguiu criar a forma humana. Em seguida, Olorum deu ao modelo o sopro da energia vital, dando vida ao homem. Depois, os outros Orixás ajudaram o homem a povoar o planeta.
Sendo feito de um elemento que pertence à Nanã, os homens têm que morrer. Afinal de contas, ela cobra de volta aquilo que um dia ofereceu para que o homem viesse a existir. Seu pedido foi o de que após a morte, os que vieram do barro, ao barro devem voltar.
(Fonte : Guia da Alma )
Peça executada em croche na técnica de amigurumi.
Material utilizado : lã 100% acrílica .
Medidas: 25 cms altura x 16 cms de comprimento x 16 cms de largura
Peso : 200 grs
COMO LAVAR OS SEUS AMIGURUMIS?
1º Lave o seu amigurumi à mão, com água fria, com movimentos suaves, pressionando delicadamente sem esfregar ou torcer para não deformar os pontos utilizando sabão neutro ou de cocô, em barra ou líquido, indicado para roupa delicada. Não utilizar sabão em pó. O amaciador para roupa delicada pode ser utilizado.
2º Não deixe de molho. Mas se tiver mesmo que ser, não deixe por mais de 10/15 minutos. No caso de alguma nódoa mais difícil, esfregue com os dedos suavemente.
3º Não torça a peça para remover a água. Apenas aperte suavemente para retirar o excesso de água, num movimento iniciado do topo para a base.
4º Enxague bem a peça em água corrente. Procure que não fique nenhum resíduo de sabão para não danificar a peça.
5º Para secar e eliminar o excesso de água acumulado na lavagem, envolva o amigurumi com uma toalha de banho macia, pressionando delicadamente a peça.
6º Seque o amigurumi à sombra (o sol pode alterar ou desbotar a cor do fio). Secar na horizontal verificando que não se acumula água nas extremidades. O peso da fibra molhada pode deformar a peça. Não pendurar ou utilizar molas para não deformar ou marcar a peça.
Depois do amigurumi estar totalmente seco, modele ligeiramente a peça para adquirir a forma original.
